quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

4º Ato público em defesa da vida




O PNDH-3 e um breve exercício de raciocínio


fonte: http://www.mises.org.br, publicado dia 13/01/10

texto de Nubia Tavares que é jornalista e diretora de operações do Instituto Ludwig von Mises Brasil.

A Secretaria Especial de Direitos Humanos finalmente se pronunciou sobre o monstrengo conhecido como "Plano Nacional de Direitos Humanos-3". Questionado por diversos setores da sociedade, a SEDH diz que as diretrizes do PNHD-3, se justificam porque refletem demandas da sociedade. Vejam o trecho da nota oficial emitida pela SEDH:


"A participação social na elaboração do programa se deu por meio de conferências, realizadas em todos os estados do país durante o ano de 2008, envolvendo diretamente mais de 14 mil pessoas, além de consulta pública. A versão preliminar do Programa ficou disponível no site da SEDH durante o ano de 2009, aberto a críticas e sugestões. O texto incorporou também propostas aprovadas em cerca de 50 conferências nacionais realizadas desde 2003 (ano zero) sobre tema como igualdade racial, direitos da mulher, segurança alimentar, cidades, meio ambiente, saúde, educação, juventude, cultura etc."


Os grifos são meus e o comentário sobre o ano zero, idem.


Vendo a repercussão nos meios de comunicação sobre a nota da SEDH, fiquei um pouco constrangida, como leitora e jornalista. Afinal, acho que não precisa pensar um pouco para concluir que 14 mil pessoas não são a sociedade brasileira. Fazendo um cálculo rápido, a porcentagem de participação direta da sociedade brasileira na elaboração do PNHD-3 é de 0,007%. Precisa dizer mais alguma coisa sobre o conceito de participação social da secretaria?


Além disso, já que foram realizadas cerca de 50 conferências nacionais desde 2003, não seria interessante questionar quem participou dessas conferências, qual o foco dos debates, quais os critérios de participação e representatividade nos debates, entre outros detalhes? Afinal, já que o PNHD-3 está propondo tantas alterações e está incomodando tantos segmentos da sociedade - militares, produtores rurais, imprensa, entre outros -, não seria interessante questionar quem são esses setores amplos que decidiram sobre tantos aspectos das nossas vidas?

Nem é preciso tanto exercício de apuração. Até porque vamos cair na vala comum de ONGs, entidades de esquerda, sindicatos e afins. Nada que um breve exercício de jornalismo sério não fosse capaz de resolver e esclarecer. Um pouco de bom senso mostraria, por exemplo, que se o tal plano tivesse sido realmente debatido, ninguém estaria surpreso e não teríamos reclamações gerais sobre as diretrizes do projeto. Acredito que a cobertura jornalística do PNHD-3 faria um maior serviço à população se tentasse mostrar quem criou essas diretrizes e as consequências econômicas disso para todos, do que se centrar nesse bate-boca sujo e inútil entre militares e militantes.

Isso me lembrou uma frase de Ludwig von Mises, em que ele explica muito bem a questão dos lobbys das minorias que juram falar em nome da maioria. "Antes, se falava no congresso sobre liberdade. Hoje, fala-se sobre majoração do preço do amendoim". Troque amendoim por direitos humanos e teremos o que é realmente o Plano Nacional de Direitos Humanos 3: um monstrengo sobre o qual uma minoria de 0,007% da população brasileira obtém privilégios em cima dos demais 99,993%.




Sabemos que esse plano precisa passar pela aprovação do Congresso Nacional, mas propostas com conteúdos tão absurdos como esses não podem passar despercebidos, principalmente nesse tempo de pré eleições. Apesar da mídia ter divulgado, a maioria dos meios divulgou de forma superficial, tendenciosa e deixando a desejar no quesito clareza. Vamos ficar atentos.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Deus não poderia escolher outra pessoa; Ele quis você!


Lindo texto!! Vale a pena ler até o final.

Eleitos que crêem no amor

São Paulo diz que foi como que crucificado com Cristo na cruz. Mas como a pessoa pode ter coragem de dizer isso? É a experiência do amor de Deus e a fé.
Muitos de nós já fizemos uma experiência do amor de Deus. Mas o problema é que a experiência do batismo no Espírito Santo é algo muito bom, mas que evapora. Isso quer dizer que tudo aquilo que é sentimento ou experiência humana é passageiro. Os sentimentos são efêmeros, não permanecem. Mas a fé no amor de Deus deve permanecer para sempre. Eu preciso crer nisso: Ele me amou. É preciso fazer uma distinção entre sentir o amor de Deus e crer no amor de Deus. No início fazemos uma experiência, mas depois Deus tira a "mamadeira". Ele quer que cresçamos espiritualmente. Começamos então a caminhar na fé, sem sentir a presença de Deus.

Fé, portanto, é acreditar naquilo que não se vê. Assim nós temos que crer no amor de Deus. Sim, você pode ter experimentado o amor de Deus, mas também quando a experiência humana for embora, você pode duvidar. Por isso é preciso crer concretamente no amor de Deus.

Deus poderia ter escolhido pessoas melhores do que nós, mas Ele não quis. Vou fazer uma comparação: imagine Deus entrando numa loja bem sofisticada, de vasos preciosos e olhando vaso por vaso: um vaso de ouro, com brilhantes, de porcelana, da China, outro de prata e marfim, de milhões de dólares. Ele, porém, não escolhe nenhum desses vasos. Ao contrário, atravessa a loja, desce até o porão e vai ao banheiro dos empregados e pega um penico, um penico velho, enferrujado, sujo, com moscas ao redor. Esse penico sou eu, é você.

Deus nos escolheu, Deus nos quis. Poderia ter escolhido coisa muito melhor. "Esse penico? E o vaso de marfim, o de ouro?" E Ele diz: "Mas eu não amei nenhum desses vasos preciosos, eu amei você, eu te escolhi." É a eleição de Deus. Ele nos escolheu e colocou um tesouro dentro desse "penico sujo", o tesouro do seu amor. Mas nós não aceitamos isso, porque queremos ser amados por nossos méritos. Só aceitamos ser amados se realmente valemos a pena. Parece humilhante sermos amados no meio das nossas misérias, mas Ele nos ama assim mesmo. Ele não espera a nossa conversão para nos amar.

Essa experiência de ser amado quando eu não mereço, é a verdadeira experiência do amor de Deus.

Preciso crer que Deus fez bem em me querer, me escolher. Eu não teria me escolhido, mas eu preciso crer que fui a melhor escolha.

Às vezes achamos que São Paulo era um super pregador. Mas não é isso que ele mesmo diz. Na segunda carta aos Coríntios ele diz que não sabe pregar. Nos Atos dos Apóstolos, um rapaz estava ouvindo sua pregação, cochilou, caiu da janela e morreu. São Paulo então rezou e ressuscitou o menino. Mas Paulo foi um grande pregador porque pregava com a vida, com sua entrega, com seu desprendimento em viver a Palavra de Deus. Ele passou por flagelações, apedrejamentos, naufrágios, vários perigos, ficou dias em alto mar. O que levava esse homem a atravessar o mundo? O amor de Deus que o impulsionava.

Deus nos ama e a experiência extraordinária de sermos amados por Deus é que permite que nós nos demos de presente aos outros. Pare de andar nessa vida cobrando amor dos outros. Você não precisa do amor de ninguém, você já é amado. "Ah, mas eu não sinto!" Simplesmente creia! Quando somos seguros de que valemos a pena, sabemos que não seremos trocados por ninguém. Sei que sou um presente. Isso muda completamente a vida familiar. Deixamos de ficar cobrando uns aos outros. Nossa vida familiar às vezes vira um inferno porque ficamos recriminando uns aos outros, colocamos a culpa uns nos outros porque não nos sentimos amados. O amor precisa ser crido e não sentido. Se não, duvidamos até do amor da nossa mãe por nós.
É preciso crer no amor. Se você não crê no amor de Deus, também não vai crer na entrega d'Ele na cruz.

Peçamos ao Senhor que venha confirmar a fé que temos no seu amor. A fé é uma virtude. É preciso repetir o ato de fé até que se torne um hábito. É preciso crer no amor de Deus.

Pense nas razões pelas quais você escolheria ser outra pessoa, viver outra vida e diga: "Senhor eu creio, mas aumentai a minha fé. Senhor, eu olho para mim e não entendo porque vós me escolhestes. No entanto, Senhor, eu creio. Fizestes bem em me querer, em me escolher. Foi bom que me chamastes para caminhar nesta vida, na fé do vosso amor. Não vejo, não sinto, mas eu creio nesse amor. É um ato de vontade unido à vossa graça. Amém ao amor de Cristo que me alcançou no meio dos meus pecados, da minha miséria. Sei que me chamastes para uma vida ao vosso lado no céu. Eis-me aqui Senhor."

Padre Paulo Ricardo - Reitor do seminário Cuiabá

www.padrepauloricardo.org

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Minha vocação é o amor.



Gente, sou muito fã de Santa Teresinha, gosto muito dela porque foi uma jovem brilhante, inteligente, amorosa com todos, extremamente doce, tendo tido na vida atos heróicos de renúncia e esvaziamento de si mesma. Não precisou sair do convento, onde viveu até morrer, para se tornar conhecida pelo mundo inteiro.
Peguei algumas frases dela no site da Canção Nova, pra que você possa conhecer um pouco mais dessa que é uma das santas mais populares da Igreja e você que já conhece, se delicie com suas lindas frases.
Até mais!

"Compreendi que o Amor englobava todas as vocações, que o Amor era tudo..."

"A vida é apenas um sonho, em breve nos acordaremos".

"Só tenho de olhar o santo Evangelho, logo respiro os perfumes da vida de Jesus e sei para que lado correr".

"A caridade é o caminho excelente, que conduz seguramente a Deus"

"Nada acontece que Deus não tenha previsto desde toda a eternidade..."

"Não consigo crescer, devo suportar-me como sou, com todas as minhas imperfeições".

"Os mais belos pensamentos nada são sem as obras".

"Para mim a oração é um impulso do coração, um simples olhar para o Céu, um grito de gratidão e amor no meio da provação como no meio da alegria".

"Minhas mortificações consistiam em refrear minha vontade, sempre prestes a se impor"...

"Prestai atenção ao que faz Maria; imitai-a... e esse Deus de bondade recompensará vossa fé".


"A Santíssima Virgem dá bem os meus recados, dar-lhe-ei outro mais. Repito-lhe, muitas vezes: "Diga-lhe para não se preocupar comigo". (essa frase é minha preferida)