quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Segredo da verdadeira felicidade é tornar-se santo, diz Papa


"O segredo da verdadeira felicidade é tornar-se santo", disse na Catequese desta quarta-feira, 27, o Papa Bento XVI ao refletir sobre o testemunho de vida de São Francisco de Assis.

Diante dos inúmeros fiéis presentes na Sala Paulo VI, no Vaticano, o Papa destacou que a vivência de São Francisco "continua fascinando pessoas de todas as idades e credos religiosos" e recordou que foi o santo que, com seu dom missionário, levou seu testemunho de fé e mansidão às terras do Islã, estabelecendo um diálogo frutuoso até os dias de hoje.

"São Francisco de Assis, nascido no final do século XII, foi um autêntico 'gigante da santidade' (...) Depois de viver uma juventude limiar, Francisco passou por um lento processo de conversão espiritual, que culminou na sua decisão de viver na pobreza e de dedicar-se a pregação, sempre em comunhão com a autoridade eclesiástica", disse Bento XVI.

"Com efeito, Francisco não procurou outra coisa senão ser como Jesus, contemplando-o no Evangelho, amando-o intensamente na Eucaristia, imitando suas virtudes, até o ponto de receber o dom sobrenatural dos estigmas, demonstrando assim, visivelmente sua conformação total à Cristo humilde, pobre, e sofredor", concluiu.

Após a Catequese, Bento XVI recordou os 65 anos do fim do holocausto. "Em 27 de janeiro de 1945, foram abertos os portões do campo de concentração nazista da cidade polonesa de Oświęcim, conhecida com o nome alemão Auschwitz e foram libertados os poucos sobreviventes".

"Que a memória de tais fatos, em particular o drama da Shoah vivido pelo povo judeu, provoque um sempre e mais convencido respeito pela dignidade de toda pessoa e faça com que todos os homens se sintam membros de uma grande família. Deus Onipotente ilumine os corações e as mentes, para que nunca mais se repitam tais tragédias", finalizou o Papa.


Fonte: http://www.cancaonova.com

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

São Paulo: 456 anos! Carta de São Paulo aos paulistanos. O que ele nos diria?


No dia 25 de Janeiro, a Igreja celebra a festa da conversão de São Paulo, o apóstolo que foi conquistado por Deus a caminho de Damasco. Nesta mesma data, festejamos o aniversário de fundação da cidade que recebeu também seu nome: São Paulo, cidade conquistada por Deus através do trabalho de catequese dos índios realizado por padres jesuítas.


Se existe um título que podemos outorgar ao apóstolo Paulo é o de pregador das grandes capitais. Ele pregou em Atenas, que na sua época era a capital cultural do mundo; levou o evangelho também a Éfeso, capital da estética; ensinou em Jerusalém, a capital da fé; e, por último, pregou em Roma, capital política. Paulo empenhou-se durante 30 anos na difusão dos ensinamentos de Cristo. Ele percorreu incansavelmente mais de 10 mil quilômetros, passou três anos no deserto da Arábia, cinco anos no exílio em Tarso (sua cidade natal na Cilícia, hoje na Turquia), enfrentou tormentas, assaltos e ataques de animais selvagens. Ele foi açoitado e preso sete vezes por conta de sua fé em Jesus. Por fim, foi decapitado em Roma. Mas, acima de tudo, Paulo foi o pregador de grandes capitais.


Se Paulo era o apóstolo das grandes cidades, porque não imaginá-lo escrevendo agora aos paulistanos? O que ele lhes diria? Vamos imaginar a Carta de São Paulo aos Paulistanos. Ela poderia começar assim:


Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, conquistado por Deus e agora seu embaixador, aos irmãos Paulistanos. Graça e Paz!


Caríssimos, dou graças a Deus pela fé depositada aqui há 456 anos e pelo vosso crescimento através do trabalho, dessa mesma fé e da graça de Deus sobre vós. Lembrai-vos da fé aqui semeada e nunca esqueçais da raiz cristã que recebestes, pois ela é a base dessa sociedade. Lembrai-vos de que o Santo Sacrifício da Eucaristia é o acontecimento que marca a data de vossa fundação. Em meio à agitação, ao barulho e aos problemas que vos assolam, não esqueçais de que a esperança não decepciona, pois tudo concorre para o bem dos que amam a Deus.


Irmãos paulistanos, os exorto a não mais se comportarem como outrora eu me comportei, um perseguidor da Igreja de Cristo. Hoje, no aniversário de vossa cidade, os chamo a celebrar também a conversão e a se tornarem mensageiros da paz e da esperança no Cristo Jesus.


Que ninguém os faça prisioneiros de teorias e conversas sem fundamento, levando-os ao desprezo daquilo que recebestes como tradição da fé. Lembrai dos grandes homens que vos precederam neste chão, não esqueçais que a semente do evangelho de Cristo está semeada em vossa história.


Quanto a vós, paulistanos, que o Senhor os faça crescer abundantemente no amor de uns para com os outros. Que este amor seja sincero, com terna afeição, e que sejam capazes de enxergar, nos mais pobres e necessitados, a pessoa de Cristo. Ele mesmo disse que onde estivesse um irmão sofredor, pobre, abandonado, ali estaria Jesus Cristo crucificado. E que o amor recíproco seja o ideal a ser perseguido, pois quem ama o próximo cumpre plenamente a Lei de Deus.


Paulistanos, chegou ao meu conhecimento de como sois hospitaleiros e acolhedores. Dou graças a Deus porque em vosso meio as culturas se encontram. Sois gente de todas as partes do Brasil e de todas as nações. E em meio a tanta diversidade, a cidade de São Paulo é campo fértil para frutificar a cultura do Evangelho, da fraternidade. Vós sois cidadãos do Alto e vossa vida está calcada em Cristo Jesus.


Por fim, queridos irmãos paulistanos, que a Palavra de Senhor habite em vós com abundância, para que possam permanecer enraizados na fé em Cristo, tal qual vos foi ensinada, transbordando em ação de graças. Buscai as coisas do Alto e o Deus da paz fará transbordar sobre vós todo tipo de bênçãos.


A Ele o louvor, o domínio, a vitória e a honra pelo séculos dos séculos. Amém!


Se Paulo viesse agora pregar em São Paulo, nos diria que celebrar a sua conversão é antes de tudo um chamado à nossa conversão, é um chamado à conversão da nossa cidade de São Paulo. Como o apóstolo dos gentios, Paulo intercede para que sejamos, pela graça de Deus, transformados em discípulos e missionários de Jesus Cristo. Hoje, podemos ouvir novamente a voz do apóstolo que diz aos paulistanos: Sede meus imitadores como eu o sou de Cristo.


Parabéns à Cidade de São Paulo pelos seus 456 anos de fundação. São Paulo apóstolo, rogai por nós!



Daniel Machado - Miss. Canção Nova
Filósofo e produtor do cancaonova.com

Jovem, sexo, ateísmo


Gostaria de falar a respeito de um tema bastante polêmico: “Como educar os filhos para a vivência da sexualidade”. É um tema que gera bastante discussão porque a sexualidade que nos católicos pensamos está diferente do mundo.

Quando nós queremos educar os filhos a respeito da sexualidade, eles vêm com a mentalidade da escola; e infelizmente nós pagamos os professores para perverterem a educação de nossos filhos, então o caminho é não confiar na escola, porque a escola irá ensinar algo errado, até que se prove o contrário. Infelizmente é isso, e eu vou explicar.

Por que a escola e os meios de comunicação vão ensinar mal os nossos filhos a respeito da sexualidade? Porque a sociedade está vivendo no ateísmo, a educação está montada no ateísmo, é preciso que nossos filhos saibam disso.

Não é possível educar nossos filhos de forma cristã na sexualidade, sem romper com o pensamento da sociedade atual. Infelizmente esse é o pensamento da classe falante: jornalistas, advogados, psicólogos, políticos, terapeutas, professores. Há uma lacuna muito grande entre a classe pensante e o povo brasileiro. O povo brasileiro tem uma moral sexual conservadora, isso é uma estatística do Datafolha, IBGE, a maior parte dos jovens brasileiros são conservadores. Quando ele se casa, casa com mentalidade de que quer que dê certo, o comportamento dele é uma coisa, mas o pensamento é outro, é conservador. A maior parte dos jovens é contra liberação das drogas, mas essa não é a opinião da classe falante, e o nosso país é conduzido pela classe falante, políticos que transmitem opinião, professores, jornalistas, advogados, psicólogos, e o que eles falam não é o que o povo brasileiro pensa.

A classe falante é muito liberal, e eles querem incutir na cabeça de nossos jovens essa opinião deles. Se nós, maioria cristã, continuarmos calados, eles vão conseguir cada vez mais incutir esse pensamento na cabeça dos jovens, nós precisamos falar e ter coragem de romper com esse silêncio, pronunciar que nós somos cidadãos cristãos.

Agora querem tirar os símbolos cristãos de todos os lugares, querem tornar o cristianismo uma realidade das catacumbas. Dizem que não querem ofender os que não são católicos, não podem ofender a minoria. Por que isso vai ofender os ateus? Não ter uma religião é também uma atitude religiosa. Ao invés de ter uma cruz na parede eu ter uma parede vazia é ter uma atitude religiosa.

Escute meu irmão ateu, você acha que ser cristão em público é feio, eu acho que ser ateu em público é muito pior, é mais feio. Uma cidade vazia de símbolos religiosos é também uma atitude religiosa que mostra que esta cidade não tem Deus.

O filósofo francês Jean-Paul Sartre Jean via o existencialismo como uma filosofia, para ele é um fato levar até as últimas consequências que Deus não existe. “Se Deus não existe, ninguém pensou o homem, então não existe certo ou errado”. Como Raul Seixas: “eu prefiro ser essa metaformose ambulante”. Vê o homem como fruto de uma mudança contínua, isso se chama ateísmo.

A respeito do sexo, como está pensando essa classe falante? Eles dizem assim: o importante é a pessoa se sentir bem, não tem certo ou errado. Isso é dizer que não existe um projeto, você que é o deus da história. Deus tem um projeto para nós, veja seu corpo, você sabe para que serve cada parte de seu corpo, que mostram a inteligência de Deus. Deus pensou o homem para a mulher e a mulher para o homem, mas muitos pensam: eu não quero viver o sexo dessa forma, quero viver da forma que me agrada, quero ter sexo com animais. Isso é uma desobediência ao Criador. E é isso que estão incutindo nas cabeças de nossos filhos, pois sempre dizem que o importante é a pessoa se sentir bem. Pode ser que o jornalista, o professor, o advogado que fale isso não seja ateu, mas o pensamento é ateu. O ateísmo está tomando conta da nossa sociedade sem se mostrar. O ateísmo se apresenta como humanismo, algo favorável ao homem, tolerante.

Os nossos jovens, infelizmente, já fizeram sexo para entender que estão se destruindo, basta que alguém fale isso para eles, mas essa multidão da classe falante fala o oposto, psicólogos, pedagogos, políticos, professores, às vezes, até padres, que trabalham para o pensamento ateu - Que horror! Quando um jovem chega ao confessionário e fala do pecado da masturbação e o padre fala para o jovem que não tem problema, que ele está conhecendo o corpo, pode ser que o padre não saiba, mas está trabalhando para o pensamento ateu -. Se nós aceitarmos isso, haverá a intolerância religiosa disfarçada de tolerância, fazendo carinha de bom moço. O diabo não se apresenta com chifre, ele se apresenta de forma atraente, ele é especialista, sabe fazer a cabeça, se apresenta como tolerância.

A Igreja Católica ama de paixão os homossexuais, não existe uma instituição que os ame mais, pois quer os tirar de uma cultura de morte que está os matando, essa vida de sexo livre, está matando esses jovens, por isso ela diz: “meus filhos parem com isso”. Ela ama os heterossexuais que também estão se matando com o sexo livre, por isso ela fala: “meu filho pare de se maltratar porque você foi feito para amar”.

O sexo é uma criação de Deus e não do diabo. O sexo é uma participação do ser humano na obra da criação. O interior da mulher é algo sagrado, cada mulher que carrega dentro dela aquela pequena vida, ali Deus já realizou seu projeto maravilhoso. O homem é chamado pela sua sexualidade a entrar neste santuário da vida que é a mulher, para obra da criação. Precisamos arrancar o sexo das mãos do diabo, é obra de Deus o sexo. Nós precisamos fazer com que o sexo seja o que é no projeto de Deus, Deus tem um sonho para a sexualidade, e está ligado a nossa capacidade de amar. Mas que terrível! Quando usamos para nosso egoísmo, fazendo das mulheres objetos, usando algo que é para o amor para o egoísmo solitário.

Uma vez que você apresenta a sexualidade como projeto bonito de Deus, o jovem entende isso. Mas quando apresenta só como coisa proibida é claro que o jovem não vai aceitar. Eduque seus filhos, desmascare o lobo, é o pensamento ateu que conduz a morte, a destruição. E os jovens são capazes de enxergar isso, quanto mais você faz sexo sem compromisso, mais fica um vazio na alma. Mostre para ele o lobo, ele será capaz de enxergar. É importante que você os ajude a enxergar.

Os jovens dizem que devem ter um pensamento crítico, seja crítico com você, critique o pensamento que você adotou, um pensamento ateu, desonesto.

Você sabe por que o pensamento ateu está na moda? Veja o que falava o filósofo Friedrich Nietzsche: “Se deuses existissem, eu não suportaria não ser um deles. Portanto, deuses não existem”. Ele mostra que ele é ateu por sua soberba.

Os jovens dizem por que a Igreja proíbe sexo antes do casamento? Não é a Igreja que proíbe, mas a própria natureza. Pense, pelos menos lá em Cuiabá (MT) é assim, eu acho que esse negócio de sexo tem haver com uma criança que nasce, tem haver com bebê, assim como quando você se alimenta tem haver com nutrição, são as finalidades das coisas que Deus pensou. Se um casal de jovem mantém relações sexuais a natureza daquele ato é voltado para ter um filho, eu não estou dizendo que vai ter, mas está voltada para isso, e muitas meninas tomavam pílulas e engravidaram. Veio a criança, ela precisa ser respeita, tem direito a vida e de ter pai e mãe. O pensamento ateu diz, não existe Deus, você que é deus, se a criança não te agrada jogue-a no lixo. Você que é senhora do seu corpo. E nós dizemos não, respeite o Criador. A pessoa se coloca no lugar de Deus, senhora da vida e da morte. Você acha que sexo é lazer? Não, ele é sagrado. A Igreja proíbe sexo antes do matrimônio não porque ele é pecado, mas porque ele é sagrado. No projeto de Deus a criança foi pensada tendo um pai e uma mãe.

Por que a classe falante não aceita isso? Porque se eles aceitarem, eles terão que aceitar a Deus. O que significa ter um Deus? Significa que eu não sou Deus, e o mundo moderno não aceita, ele quer ser deus. Eles não aceitam sermos adoradores, e o Papa João Paulo II fala sobre o ódio dos apóstatas. O apóstata é um cara que abandonou a fé, seguia a Deus e começou a achar que a moral é opressora, não precisa ser tão radical, fanático, católico sim, mas fanático não. Começa ler a Bíblica de um jeito ideológico, na passagem onde Jesus diz: “se você olhar para uma mulher e no seu coração ir desejando-a, já cometeu adultério”. Eles dizem assim: Jesus não disse isso, isso foi acrescentado pela Igreja, isso é radicalismo. Eles pecam na fé que tinham, e arranjam um jeito “light” de entenderem a fé. Talvez seja até um padre que o tenha ensinado ler a Bíblia assim, e ainda dizem: padre fulano que é bom, é um padre aberto para realidade. Aberto para a realidade e fechado para Deus.

O apóstata pisou na própria consciência arranjando um jeitinho de interpretar o cristianismo, e quando você interpreta de forma reta, ele passa odiar você, porque mostra o que ele fez. Um jovem chega para o catequista e diz que não faz sexo com namorada e nem se masturba; o catequista começa a perseguir o jovem porque ele, o catequista, arrumou um jeito “maneiro” de viver o cristianismo, então persegue o jovem porque recorda o que ele fez consigo. Ele vai odiar quem propõe o Evangelho do jeito que ele acreditava antes.

Por que esse pessoal tem horror de ver a manifestação de nossa fé? Porque essa minoria de ateus quer amordaçar a maioria dos cristãos, temos que lembrar a eles que somos cidadãos como eles. Por que vamos ficar calados se somos a maioria? É necessário que essa maioria de cristão que são conservadores reaja. Eu tenho que reagir quando uma pessoa chega na minha igreja e acaba com o que é a razão da minha vida. Só existe um caminho eficaz, você não pode dar uma de bom mocinho, o sexo é sagrado, isso é visão positiva, mas você tem que mostrar o lobo que tenta passar como tolerância cristã aquilo que é intolerância ateia. Não somos ateus, Deus nos criou e tem um plano para nossas famílias, para nossa sexualidade. Temos que deixar Deus ser Deus e não ser Deus no lugar de Deus.

Pregação de Padre Paulo Ricardo.
Transcrição e adaptação: Willieny Isaias
Fonte: www.cancaonova.com

domingo, 3 de janeiro de 2010

Você se orgulha de ser um animal racional?

Enquanto os animais irracionais dão sua vida pelo seus filhotes, os humanos, animais racionais, "evoluídos", matam os seus filhos, jogando em rios, atirando pela janela, enfiando agulhas, atirando contra o poste...