terça-feira, 28 de julho de 2009

Maturidade na oração - Quem somos nós para achar que a nossa oração vai ser uma coisa fácil?


Como deve ser a nossa oração? Vamos examinar a nossa forma de orar para que a nossa oração seja eficaz e para que o poder de Deus se manifeste em nossas vidas. Orar com poder não quer dizer que eu seja poderoso, orar com poder é rezar de uma forma tal que deixemos de atrapalhar Deus em fazer a Sua vontade em nossas vidas. Os discípulos de Jesus se aproximam do Senhor da mesma forma que nos aproximamos d'Ele hoje: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lucas 11, 1). Esse pedido nasceu da admiração deles ao verem o Mestre orando.


Jesus se fez homem para nos ensinar o que é ser humano. Não sabemos ser gente, ser humanos. Quando olhamos para o ser humano vemos uma tarefa, uma missão: realizar os sonhos de Deus em nossas vidas. É importante nos darmos conta de que fomos escolhidos por Deus, de que não viemos a este mundo por acaso e agora temos que dar conta da vida. Existe um sonho de Pai, um projeto de Deus para você. A nossa primeira atitude deve ser a de nos esforçarmos para nos adequar a esse projeto do Senhor.


Deus nos criou com uma missão, um projeto, e se fez homem para mostrar o que é ser homem, mas o projeto do Altíssimo em nós está deturpado por causa do pecado original.


Jesus vem se mostrar como ser humano completo. Como ser humano completo, pessoa divina, Ele reza. Só o Evangelho de Lucas nos mostra nove momentos nos quais Cristo estava orando. Sua oração devia ser fascinante, os discípulos se deram conta de que não sabiam como fazer e pediram a Ele que os ensinasse a orar.


Jesus ensina o Pai-Nosso, em duas passagens, mas em Lucas 11, 2, a oração está em uma forma mais abreviada: “Quando orardes dizei: Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso Reino”. Aqui já acontece uma revolução, algo extraordinário: o Senhor nos ensina a orar ao Pai para realizarmos o Seu Reino, o reinado de Deus em nossa vida.


No início é um esforço humano, mas Deus nos visita e nos concede o dom, a graça de orar. Não somos nós, mas é Cristo que ora em nós pelo Seu Espírito. Para que isso aconteça é preciso a pregação a respeito do "kerigma", o primeiro anúncio do amor de Deus, da necessidade de renunciar ao pecado e buscar a conversão.


No Evangelho de Marcos, no Horto das Oliveiras, o Mestre também ora. “Não Seja feita a minha, mas a Tua vontade”. Essa é a característica da oração cristã: pedir que seja feita a vontade do Senhor. A oração pagã é diferente, as pessoas perguntam qual é a vontade delas e não a vontade de Deus Pai. Deus é o oleiro, que modela o barro, temos que parar de nos comportar como se fôssemos criadores. Jesus veio ao mundo para nos ensinar a fazer a vontade de Deus.


Um exemplo de oração pagã moderna é a oração baseada na lei da atração. Se desejamos as coisas boas elas acontecem, mas se desejamos coisas ruins, elas também acontecem. Isso é materialismo e paganismo disfarçados, são enganosos tais preceitos. Tantas pessoas morrendo de fome na África, será que essas pessoas não desejam comida?


Está faltando maturidade para compreender o que é a vida humana. Não podemos ser infantis e achar que a nossa vontade é o melhor para nós. Enquanto os pagãos são como os profetas de baal, que clamam por aquilo que desejam; o cristão expressa o desejo de fazer a vontade de Deus. Muitas vezes fazer a vontade de Deus é um verdadeiro parto, mas é a melhor coisa para nós. Se Jesus, nosso Mestre e Senhor, suou Sangue no Horto das Oliveiras, quem somos nós para achar que a nossa oração vai ser uma coisa fácil! Mesmo que a vontade do Altíssimo nos assuste, mesmo que vejamos uma cruz, sabemos que por trás dela, Deus tem uma ressureição para nós. Nós estamos prontos para fazer a vontade do Senhor. Não se trata de fazer a nossa vontade, mas de colocar nosso coração em sintonia com a vontade de Deus.


Padre Paulo Ricardo, reitor do seminário de Cuiabá
www.padrepauloricardo.org

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Primeira igreja 24h do país em São Paulo



Vejam que notícia bacana!
11/07/2009
SÃO PAULO - A Igreja Nossa Senhora da Boa Morte, primeiro templo católico do país que manterá as suas portas abertas 24 horas por dia, foi reinaugurada oficialmente com a bênção do cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer. A realização de missas, contudo, só poderá acontecer a partir de domingo, quando ocorre novamente o rito de dedicação, às 8h. Trata-se de uma solenidade obrigatória em todas as igrejas católicas que iniciam as suas atividades pela primeira vez. Nesse caso, ela terá que ser repetida em razão da reforma.

Tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (Condephaat) em 1974, a igreja da Rua do Carmo, no centro da capital, estava fechada desde outubro de 2006, para obras de restauração. No projeto, do engenheiro Olympio Augusto Ribeiro, foram investidos R$ 6,5 milhões por um conglomerado de bancos, com o apoio do governo do estado.

O templo será administrado pelos padres da Comunidade Aliança da Misericórdia, fundada há 10 anos. A igreja também prestará assistência à comunidade carente da região.

Fonte: www.cleofas.com.br

sábado, 11 de julho de 2009

Hoje é dia de São Bento. São Bento, rogai por nós!



Abade vem de "Abba", que significa pai, e isto o Santo de hoje bem soube ser do monaquismo ocidental. São Bento nasceu em Núrcia, próximo de Roma, em 480 numa nobre família que o enviou para estudar na Cidade Eterna, no período de decadência do Império.

Diante da decadência – também moral e espiritual – o jovem Bento abandonou todos os projetos humanos para se retirar nas montanhas da Úmbria, onde dedicou-se à vida de oração, meditação e aos diversos exercícios para a santidade. Depois de três anos numa retirada gruta passou a atrair outros que se tornaram discípulos de Cristo pelos passos traçados por ele, que buscou nas Regras de São Pacômio e de São Basílio uma maneira ocidental e romana de vida monástica. Foi assim que nasceu o famoso mosteiro de Monte Cassino.

A Regra Beneditina, devido a sua eficácia de inspiração que formava cristãos santos por meio do seguimento dos ensinamentos de Jesus e prática dos Mandamentos e conselhos evangélicos, logo encantou e dominou a Europa, principalmente com a máxima "Ora et labora". Para São Bento a vida comunitária facilitaria a vivência da Regra, pois dela depende o total equilíbrio psicológico; desta maneira os inúmeros mosteiros, que enriqueceram o Cristianismo no Ocidente, tornaram-se faróis de evangelização, ciência, escolas de agricultura, entre outras, isso até mesmo depois de São Bento ter entrado no Céu com 67 anos.

São Bento, rogai por nós!

E com vocês: Eliana Ribeiro, a melhor cantora do Brasil e seu testemunho de vida!

Muito bom esse vídeo, vale a pena ver!

Quem será ela?


Ela é formosa, poderosa e forte.
Treme a terra diante dela.
Quem será ela?

Ao pronunciar o sim foi fecundada da salvação.
Ela brilha, mas não é a luz.
Não é a graça, mas a derrama em nós.

Para um povo ela é rainha.
Para um exército é comandante.
E para nós, crianças, é a mãe.

Ela é formosa, poderosa e forte.
Treme a terra diante dela.
Quem será ela?

Letra: Irmã Kelly Patricia.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Terceiro mandamento: "Lembra-te de santificar o dia de sábado"


"Guarda o dia de sábadom santificando-o" (Dt 5,12) "O sétimo dia será sábado, dia de descanso consagrado ao Senhor" (Ex 31,15).

Na bíblia já estava previsto santificar um dia ao Senhor.
A ressurreição de Cristo teve lugar no oitavo dia, que se chama precisamente dia do Senhor ou Domingo. É esse dia que a Igreja celebra como um dia de graça e de santidade.
O terceiro mandamento ordena honrar a Deus nos dias de festa com um culto exterior. Para os cristãos, a Santa Missa é o primeiro dos cultos, o maior. Um dos mandamentos da Igreja obriga os fiéis a participarem na celebração eucarística dominical, assim como nas grandes datas.

O terceiro mandamento proíbe trabalhar aos domingos e nos outros dias de preceito, a não ser por uma necessidade justa. Proíbe também qualquer atividade que impeça o culto a Deus. A instituição do domingo contribui a dar a possibilidade de gozar "de suficiente descanso e tempo livre para atender à vida familiar, cultural, social e religiosa" (Concílio Vaticano II, Gaudium et Spes, 67)